Entendendo a inteligência artificial

Publicado por Andrea Fernandes

Introdução

A Inteligência Artificial, que você vai ver, por aí sendo citada apenas como IA (ou AI, de artificial intelligence), é um avanço tecnológico que permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana — indo além da programação de ordens específicas para tomar decisões de forma autônoma, baseadas em padrões de enormes bancos de dados. Vem continuar entendendo a inteligência artificial.

O conceito de inteligência artificial

Assim, podemos definir inteligência artificial, no grosso modo, como a capacidade das máquinas de pensarem como seres humanos: aprender, perceber e decidir quais caminhos seguir, de forma racional, diante de determinadas situações.

Até então, os computadores precisavam de três grandes pilares para evoluir da computação simples para a atual, de inteligência artificial:

  • Bons modelos de dados para classificar, processar e analisar;
  • Acesso à abundância de dados não processados;
  • Computação potente com custo acessível para processamento rápido e eficiente.

Com a evolução desses três segmentos, a inteligência artificial tornou-se finalmente possível com a fórmula: big data + computação em nuvem + bons modelos de dados.

Ou seja, a IA aprende como uma criança. Aos poucos, o sistema (a depender do objetivo para o qual ele foi criado) absorve, analisa e organiza os dados para entender e identificar o que são objetos, pessoas, padrões e reações de todos os tipos.

Os economistas chamam isso de “A quarta revolução industrial”, marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas — bagunçando as fronteiras das três áreas. E IA faz parte dessa próxima onda de inovação, trazendo grandes mudanças na maneira como pessoas e empresas se relacionam com tecnologia, compartilham dados e tomam decisões.

Aplicações práticas da inteligência artificial no cotidiano

IA possui 7 classificações determinadas por dois pontos: sua capacidade e a sua classificação técnica.

Em relação à sua capacidade, isso está relacionado ao nível de inteligência da IA, ou seja, a sua habilidade em executar funções semelhantes às humanas. E essas habilidades são divididas em quatro:

  1. Máquinas reativas: são as formas mais antigas de inteligência artificial, que não possuem funcionalidade baseada em memória;
  2. Memória limitada: conseguem aprender com base em dados históricos;
  3. Teoria da mente: esse é o próximo nível de sistemas de IA que se encontra em andamento;
  4. “Autoconsciente”: a IA autoconsciente é uma formulação hipotética, que conseguirá compreender e evocar emoções, necessidades, crenças e, potencialmente, desejos próprios.

Agora, quando o assunto é a classificação técnica da inteligência artificial, devemos nos concentrar em três:

  1. Inteligência artificial estreita (ANI): representa toda a IA existente, em que só pode realizar uma tarefa específica;
  2. Inteligência geral artificial (AGI): se refere à capacidade da inteligência artificial geral aprender, perceber, compreender e funcionar completamente da mesma forma que um ser humano;
  3. Superinteligência artificial (ASI): pode replicar a inteligência multifacetada dos seres humanos, possui uma memória maior, analisa dados rapidamente e possui capacidades de tomada de decisão.

Impacto da IA na Quarta Revolução Industrial

IA está por todos os lugares, no carro autônomo, no chão de fábrica e no sistema de atendimento dos hospitais. Mas também está na rede social, no seu celular, no antivírus, no buscador de internet.

Google, por exemplo, é um exemplo de empresa AI-first. Ou seja, todos os seus produtos têm processos de machine learning. Nem se fala então nas assistentes virtuais e nos chatbots. AlexaSiri e Google Assistance são os principais exemplos de assistência virtual, e os chatbbots, baseados em IA, são, principalmente, responsáveis pelo atendimento de clientes no mercado online.

O futuro da IA aponta e urge para uma tecnologia cada vez mais transparente, eticamente construída, que faz parte de tarefas do dia a dia, no trabalho ou na nossa vida pessoal, aumentando nossas capacidades cognitivas.

Conclusão

A IA pode tornar o ser humano mais produtivo, liberando profissionais de determinadas tarefas mecânicas e repetitivas para poderem usar o máximo de sua capacidade para criar e inovar em outros setores. E, entendendo a inteligência artificial, ela pode ser a maior aliada para contribuir com esse tipo de transformação digital que as empresas tanto buscam. Combinada com a capacidade humana, pode impulsionar pessoas a fazerem coisas incríveis.

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